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RendA+ terá custo baixo, mas tributo maior que previdência

O RendA+ (NTN-B1), título previdenciário criado pelo Tesouro Nacional para a construção de reservas para a aposentadoria e um possível complemento ao regime público, estará disponível para o investidor a partir do dia 30. Com a democratização dos planos privados, com aportes cada vez mais acessíveis, a dúvida é se, na ponta do lápis, o papel vai ser um instrumento competitivo em relação às alternativas existentes do ponto de vista tributário. Profissionais do setor avaliam que as duas opções vão ter lugar como estratégia para compor soluções de renda futura.

Enquanto o RendA+ nasce com a tributação regressiva que cabe à renda fixa tradicional, com uma alíquota que chega à taxação mínima de 15% após dois anos, quem contribui para um plano gerador de benefício livre (PGBL) e faz a declaração completa de imposto de renda conta com um duplo benefício fiscal. É possível aplicar um desconto de 12% do valor da base tributável na declaração anual, e, na opção pela tabela regressiva, o imposto cai a 10% após dez anos. Ou seja, na conta do diferimento tributário de longo prazo, a vantagem parece recair sobre a previdência complementar.

Fonte: Valor Investe

Por: Adriana Cotias

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