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Petrobras aprova nova política de remuneração de acionistas

O conselho de administração da Petrobras aprovou, em reunião realizada ontem, a revisão da política de remuneração aos acionistas da companhia.

De acordo com o comunicado, a revisão ocorre “em razão da antecipação do alcance da meta” de endividamento bruto abaixo de US$ 60 bilhões no terceiro trimestre deste ano. A meta estava prevista para 2022.

A companhia determina uma remuneração mínima anual, “promovendo maior previsibilidade ao fluxo de pagamentos aos acionistas”. A remuneração mínima será de US$ 4 bilhões em exercícios cujo preço médio do petróleo Brent supere os US$ 40 o barril.

Caso a primeira regra seja respeitada e a dívida bruta some até US$ 65 bilhões, com resultado positivo acumulado, a companhia deve distribuir aos acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos.

A Petrobras afirma que o “nível de endividamento bruto ótimo” é de US$ 60 bilhões, mas que considerará US$ 65 bilhões como critério de remuneração como “parâmetro que comporte flexibilidade” em torno da meta.

A Petrobras afirma ainda que poderá pagar dividendos extraordinários, independentemente do nível de endividamento, e mesmo na hipótese de não verificação de lucro líquido.

A estatal afirma que a remuneração “não deve comprometer a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos” da companhia.

Fonte: Valor Investe

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