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Inflação ‘favorita’ do Fed favorece fim da alta de juros nos EUA

O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos registrou alta mensal de 0,2% em junho. Em 12 meses, desacelerou dos 3,8% de maio a 3% cravados. O índice é o favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para calibrar seus juros. E joga a favor de a última alta de juros, na quarta-feira (26), ter sido a última do ciclo iniciado em março de 2022.

As taxas americanas estão hoje em 5,5% ao ano, o maior nível em 22 anos, tendo saído de perto de zero no começo do processo. E, de acordo com o Fed, cada dado até setembro determinará se daí os juros não passam ou se virá um novo ajuste, em busca de jogar a inflação nos Estados Unidos à de 2% ao ano, quem sabe, em idos de 2025 apenas.

Esse dado reforça a dinâmica de desaceleração recente acusada noutros índices. Por outro lado, existe a possibilidade de que, daqui em diante, o processo de desinflação passe a perder força, daí a eventual necessidade de mais juros.

A principal razão dessa possível letargia está no aquecimento da atividade econômica nos Estados Unidos, até aqui, bastante resiliente aos esforços do Fed. Mais especificamente, o mercado de trabalho americano surpreende, mantendo sua ocupação perto das máximas históricas. E embora seu rali de salários tenha perdido força, segue potente.

Fonte: Valor Investe

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