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Banco confirma vazamento de mais de 395 mil chaves do Pix de clientes

O Banco do Estado de Sergipe (Banese) comunicou que sua área técnica detectou consultas indevidas a dados relacionados a 395.009 chaves Pix, exclusivamente do tipo telefone, de não-clientes da companhia, a partir do acesso de duas contas bancárias de clientes do Banse, provavelmente obtido mediante engenharia social (phishing ou similar).

O banco diz que que o evento não afetou a confidencialidade de senhas, histórico de transações ou demais informações financeiras de seus clientes. “Tais consultas foram realizadas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), administrado pelo Banco Central do Brasil e de acesso restrito às instituições que iniciam o procedimento para realização de uma transação por Pix”.

Segundo o Banese, o diretório contém informações de natureza cadastral, como nome, CPF, banco em que a chave está registrada, agência, conta e outros dados técnicos utilizados para fins de controle antifraude, tais como a data de abertura da conta e data de registro da chave. “Nos termos das legislações aplicáveis, o Banese comunicou o ocorrido à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e, em conjunto com o Banco Central, tem trabalhado na apuração e comunicação dos fatos. De forma tempestiva foram adotadas ações de contenção e medidas técnicas, como a revogação do acesso às duas contas utilizadas e a implementação de mecanismos de segurança visando evitar que casos semelhantes voltem a ocorrer”.

Diante do evento, O Banese reforça a necessidade da adoção de cuidados básicos a serem seguidos pelos usuários, como sempre suspeitar de mensagens SMS ou em aplicativos enviadas por números desconhecidos e nunca clicarem links enviados por tais números. Além disso, deve-se ter atenção redobrada ao receber ligações de pessoas se passando por funcionários de bancos e jamais fornecer informações pessoais, códigos recebidos via SMS ou senhas bancárias.

Fonte: Valor Investe

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