Como e porque comprar ações no exterior
23 de novembro de 2021
São vários os motivos que levam as pessoas a investirem em empresas de outros países. Diversificar portfólio, obter mais retorno financeiro, diminuir a exposição ao risco-país, ter ações de empresas que não estão listadas na Bolsa brasileira, entre outros.
Trata-se de uma iniciativa inteligente, pois o investidor aproveita oportunidades não disponíveis aqui, consegue fugir da volatilidade de nosso mercado financeiro e proteger o patrimônio da desvalorização do Real perante outras moedas fortes como Dólar e Euro.
Temos de considerar também que a B3 negocia ações de cerca de 300 empresas, o que equivale a 1% das companhias listadas em Bolsas no mundo todo. Já as Bolsas dos Estados Unidos negociam ativos de mais de cinco mil, cerca de 50% de todo o mercado acionário global.
Mas o que deve ser feito para comprar ações de empresas estrangeiras? Não faz muito tempo, era uma tarefa inacessível para a grande maioria. Mas os acessos estão ficando mais sofisticados, o que tem facilitado a entrada de novos investidores brasileiro no mundo globalizado de ações.
Abrir conta em uma corretora de fora
A forma mais tradicional é abrindo uma conta em alguma corretora no exterior. E fique tranquilo, é algo totalmente lícito, previsto em Lei, bastando que o dinheiro também tenha origem lícita. Não é difícil, basta apresentar a documentação solicitada (passaporte, comprovante de endereço, RG, declaração de imposto de renda).
A remessa do dinheiro pode ser feita por meio de corretoras de câmbio ou bancos autorizados pelo Banco Central a prestarem esse serviço. A partir daí dá para fazer a negociação das ações diretamente. Mas é claro que se você não dominar o idioma local e não tiver conhecimento da legislação do País, vale a pena contratar um profissional para isso.
Outras maneiras de exposição a papéis estrangeiros
Também é possível investir em ações no exterior sem a necessidade de abrir uma conta fora do País. Um exemplo são os fundos de investimento. Pela legislação, fundos destinados a investidores de varejo podem destinar até 20% do patrimônio para ativos de empresas do exterior. Se for um fundo para investidores qualificados, ou seja, aqueles com investimentos acima de R$ 1 milhão, a lei permite destinar até 40% em papéis do exterior.
Até pouco tempo, os BDRs (Brazilian Depositary Receipts), uma outra forma de investir em companhias de fora do País, só era permitido a investidores qualificados. Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), anunciou novas regras que permitem a investidores menores trabalharem com esse modelo.
BDRs são certificados de depósito de valores mobiliários que correspondem a títulos emitidos no Brasil, mas que representam ações de empresas no exterior. Por meio deles é possível adquirir títulos de ações de gigantes como Apple, Microsoft, Google, Amazon, Facebook e tantas outras.
Índices de outras Bolsas
Assim como a B3 oferece ao investidor a possibilidade de investir em índices – Ibovespa, por exemplo -, as Bolsas do exterior também oferecem esses papéis.
Os ETFs (Exchange-Traded Funds) são fundos que replicam índices estrangeiros como o S&P 500, dos Estados Unidos, o XINA11, da China e o europeu MSCIEurozone, para ficar em três exemplos.
Por último, quem quiser ter exposição a papéis estrangeiros sem sair do Brasil pode fazê-lo por meio de Certificados de Operações Estruturadas (COEs). Os COEs se resumem a um pacote de operações financeiras mesclando renda fixa e variável e operações financeiras dos mais variados tipos e dos mais diversos países.
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