Assessoria de investimento ganha escala e se verticaliza
A recente aquisição da asset do BS2 pela Faros Participações enfatiza uma tendência de verticalização de negócios que nasceram como escritórios de agentes autônomos de investimentos (AAI). Sócios da EQI e da Monte Bravo já mostraram esse caminho, com a criação de gestoras de recursos independentes, que exibem patrimônio bilionário. Em comum, esses nomes estão entre os que fecharam acordo ou com XP ou com BTG para montar suas corretoras. Quando a estrutura de instituição financeira estiver de pé, tudo passa a fazer parte de um grupo só.
Mas há casos de assessores que têm buscado montar assets em paralelo ao negócio original, a exemplo de One e Venice . A Legend já foi criada sob esse desenho. À medida que crescem, os AAI precisam ter uma organização corporativa mais robusta, também um preparo para a mudança nas regras que disciplinam o segmento, permitindo a atração de sócios capitalistas para as operações.
Criada no fim de 2020 por Pier Mattei, fundador da Monte Bravo, ao lado do ex-Rio Bravo Eduardo Levy, a Kilima já reúne R$ 1,7 bilhão em fundos imobiliários, de participações e de crédito, além de uma carteira que compra cotas de outros fundos. No fim do ano passado, atraiu Alexandre Mathias, que estava no fundo de pensão Petros, para ser o seu presidente, e agora a gestora lança uma família de carteiras ativa, com multimercado, fundo de ação e um long biased.
Fonte: Valor Investe
Back