DESTAQUES:
Manteve-se o cenário de elevado crescimento econômico mundial com o setor de serviços e o nível de emprego se beneficiando da reabertura econômica. Principais banqueiros centrais parecem tolerantes com níveis de inflação mais elevados neste curto prazo, atribuindo estes aumentos a choques de oferta decorrentes de desequilíbrios das cadeias produtivas globais.
No mercado doméstico, o poder executivo tem priorizado a vacinação em massa da população brasileira e na medida do possível, aprovação de algumas reformas estruturais e privatizações com sua base no Congresso.
O Banco Central continua a sinalizar o aperto de sua política monetária e a intenção de conter desvios das expectativas de inflação de sua meta para 2022, em um ambiente de termos de troca favoráveis para a balança comercial brasileira.
Seguindo com os holofotes para a reunião do COPOM, o Comitê decidiu mais uma vez elevar a taxa básica de juros em 0,75 p.p. – em linha com o esperado pelo mercado. O aumento, que deixou a taxa no patamar de 4,25% ao ano, vem sustentado pela persistência maior do que o esperado da pressão inflacionária.
Em meio aos bons resultados apresentados pelos demais setores da economia, as instituições financeiras já começam a revisar suas projeções para o PIB de 2021. A expectativa é de alta de 5% ao final deste ano, impulsionada em boa parte pela recuperação da atividade mundial, alta dos preços das commodities, avanço da vacinação e a já mencionada redução das incertezas fiscais no curto prazo.
O mês de junho foi marcado pelo novo recorde do índice Ibovespa, atingindo 131.190 pontos e posterior realização de lucros, encerrando o mês aos 126.802 pontos, o que representa uma valorização 0,46% no mês. Foi a quarta alta mensal consecutiva, acumulando desempenho de +6,54% no ano, mesmo em meio a um ciclo de alta de juros.
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