Fevereiro foi um mês intenso nos mercados internacionais, com forte reação dos ativos de risco à aceleração de crescimento econômico, especialmente no mundo desenvolvido.
Os bancos centrais devem seguir com discurso acomodatício, o que deverá trazer volatilidade para as curvas de juros, à medida que os mercados reagem aos dados de crescimento e à provável aceleração nos preços no curto prazo, independentemente da tendencia inflacionária futura, que só conheceremos a posteriori.
No Brasil, o mês também foi de aumento da incerteza com relação ao ambiente econômico, notadamente em função dos desdobramentos políticos. A mensagem vinda do Congresso Nacional é da necessidade de se aprovar uma nova rodada de auxílio emergencial, diante da piora da epidemia.
O mês foi também foi marcado por novas turbulências políticas ocasionadas pela demissão do presidente da Petrobrás, o que levou o mercado a questionar o discurso liberal do governo, com consequências negativas no mercado acionário, câmbio e curva de juros.
Para Março, esperamos um cenário de elevada volatilidade, não apenas devido ao aumento de casos de infecção por Covid-19 no Brasil, mas também os recentes ocorridos com relação à Petrobras e Eletrobrás, que vêm movimentando o mercado ao longo das últimas semanas.
Acreditamos, no entanto, que o andamento das campanhas de vacinação em diferentes países possam gerar um otimismo maior para setores relacionados à tese de reabertura comercial, permitindo uma reabertura plena da economia ainda nesse semestre.
Para saber mais, leia o nosso relatório completo.
Havendo interesse ou dúvida em relação à estratégia, estamos à disposição.
Boa leitura!
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