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CARTA AWARE

DESTAQUES:

2021
  • O ano de 2021 termina deixando muitos desafios para 2022. Não necessariamente, entretanto, esses desafios se traduzirão numa má performance dos mercados.
  • O ano foi o segundo da pandemia, mas também ficará marcado por forte recuperação da economia global, aceleração da inflação e o início da retirada dos extraordinários estímulos monetários e fiscais implementados ao redor do mundo.
2022
  • O cenário global pode ser mais desafiador. Entre os primeiros fatos de atenção global deste novo ano, o destaque ficou para a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), que prevê três altas de juros de 0,25% em 2022 e também cogita reduzir sua carteira geral de ativos. A divulgação derrubou as bolsas internacionais e nacional na primeira semana do ano.
  • Por aqui, o ano de 2022 começou com o mercado digerindo o saldo de 2021, como a queda anual acima de 10% do Ibovespa, a forte alta do dólar no acumulado dos 12 meses e o superávit da balança comercial brasileira.
Internacional
  • Finalmente o Banco Central americano (Fed) reconheceu que a alta na taxa de inflação não é temporária, mas sim um problema sério a ser tratado. Nesse sentido, o Fed se moveu mais agressivamente em 2021 rumo ao aperto monetário.
  • A Zona do Euro deve se beneficiar de juros baixos por mais tempo, uma vez que o ECB não demonstra pressa em apertar a política monetária.
  • Na direção oposta ao Fed, o PBOC, Banco Central Chinês, entrou em modo de afrouxamento monetário. Contemplando a mudança da política econômica no sentido da “prosperidade comum”, a China implementou a regulação de diversos setores como internet, educação, financeiro e imobiliário.
Brasil
  • No Brasil, os sinais ainda são muito incipientes de uma nova onda de Covid. Com boa parte da população completamente imunizada, acreditamos que a nova onda chega em momento mais favorável.
  • No campo econômico, a inflação segue muito pressionada. Enquanto isso, a atividade tem se mostrado fraca na margem. Nesse ambiente desafiador, o BC tem adotado um discurso duro de política monetária.
  • A inflação fechou o ano de 2021 em 10,06%, a maior alta em seis anos e bem acima da meta estabelecida pelo Banco Central (3,75%).
Juros e Câmbio
  • No plano externo, a alta de juros do Fed se aproxima. Os juros longos americanos (treasury) subiram junto com o dólar, refletindo a significativa melhora da economia americana e aceleração da inflação.
  • No plano interno, a dúvida é se o ajuste monetário já foi suficiente para combater a inflação e as incertezas do câmbio e do crescimento. E para tornar tudo ainda mais complexo, teremos eleições.
  • O Brasil já tem em seus ativos muitos riscos precificados. As altas de juros nos EUA e as eleições devem adicionar volatilidade, principalmente ao câmbio e DI.
Bolsa
  • As bolsas no geral reagiram muito bem ao cenário desafiador de 2021. Tecnologia voltou a ser destaque positivo: gigantes americanas como Microsoft (+51%) e Apple (+34%) seguem sobressaindo.
  • Alguns setores se beneficiaram de temas que foram especialmente importantes em 2021, como energia e farmacêuticas, como a Moderna, que foram positivamente impactadas pelo sucesso das vacinas e outros tratamentos contra o COVID-19.
Eleições
  • O tema da eleição provavelmente gravitará sobre o emprego e o crescimento econômico. Apesar de ainda distante, no momento, a eleição parece polarizada entre Lula e Bolsonaro e demonstram a dificuldade do aparecimento de uma terceira via.
  • O grande questionamento consiste se o novo auxílio emergencial no valor de quatrocentos reais será suficiente para ofuscar a inflação, o alto desemprego e o pífio desempenho econômico e segurar a queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro.
  • Nesse cenário, acentuam-se os riscos de novas medidas populistas e gastos públicos na tentativa de segurar a base eleitoral.
TOP PICKS
  • Nossa TOP PICKS para janeiro permanece inalterada.

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Boa leitura!

Be aware with your investments!

Desejamos a todos um excelente 2022!

 

 

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